Eu nunca acreditei em amor a primeira vista, até que o vi. Eu nunca pensei que simplesmente olhar para aquele moço distraído iria me revelar muitas coisas. Tudo que eu entendi foi que eu não precisava de nenhuma atenção além da dele, mas eu não sabia como te-la.
Eu sempre acreditei em ironias do destino e sempre as dei muita importância. E foi isso que ocorreu. O destino arranjou um jeito de me apresentar a ele em uma situação quase que estranha, porém cômica. Conversamos, de maneira estranha, mas conversamos. Conversas nada reveladoras, conversas nada interessantes e uma impressão de não gostei de você.
Demorou um tempo até eu criar coragem de me aproximar da maneira correta. E agora eu o tenho mais próximo, porém ainda distante. Essa "proximidade" me significa o mundo, mas sei que pra ele não é assim, mesmo que diga o contrário.
Eu ainda me pergunto o motivo da inquietação por ânsia de ter a atenção dele. Simplesmente, não faz sentido. Dizem que o amor não faz sentido, só que tenho minhas dúvidas sobre ser amor mesmo.